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PolíticaAlemanha

Scholz e rival trocam farpas no início da campanha eleitoral

DPA | AFP
30 de novembro de 2024

O chanceler alemão Olaf Scholz, do partido Social-Democrata, lança campanha eleitoral e promete reviravolta nas próximas eleições antecipadas. "Se lutarmos, venceremos", afirmou.

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Alemanha | Olaf Scholz (SPD)
Chanceler alemão Olaf Scholz lança campanha eleitoral e promete reviravolta nas próximas eleições antecipadasFoto: Michael Kappeler/dpa/picture-alliance

A três meses das eleições legislativas antecipadas, Olaf Scholz, líder do Partido Social-Democrata (SPD) alemão, deu início à campanha este sábado (30.11). Scholz acusou o rival do partido conservador de ser frio para com os pobres.

Semanas depois de a coligação semáfaro se ter desmoronado e de ter ficado para trás nas sondagens, o social-democrata prometeu derrotar Friedrich Merz, da União Democrata Cristã (CDU).

Scholz prometeu na votação de 23 de fevereiro uma reviravolta semelhante à que o levou à vitória há três anos, quando substituiu Angela Merkel.

Merz, por seu lado, lançou um ataque cerrado à aliança falhada de Scholz com os Verdes e os Democratas Livres, acusando-a de ter levado a maior economia da Europa à falência por inépcia e excesso de regulamentação.

O político criticou as políticas "confusas e erradas" que estavam a conduzir a economia do país ao seu segundo ano de recessão, com muitas grandes empresas a perderem postos de trabalho.

Friedrich Merz, CDU
Friedrich Merz, da CDU, lançou um ataque cerrado à aliança falhada de Olaf Scholz Foto: Ruffer/Caro/picture alliance

"Lembremo-nos da nossa força"

O chanceler Olaf Scholz saiu ainda em defesa do seu partido, SPD, e prometeu fazer dele a força mais forte do Parlamento.

"Agora, o que está em causa é o panorama geral. Se dermos um passo em falso na Alemanha agora, nesta situação, isso terá consequências graves", afirmou Scholz no arranque da campanha na sede do partido em Berlim.

"Lembremo-nos da nossa força, lutemos juntos. Se lutarmos, venceremos", disse Scholz no final do seu discurso de uma hora, que foi muito aplaudido.

Apesar da sua posição otimista, o SPD está atualmente entre 16 e 22 pontos percentuais atrás da aliança de oposição de centro-direita CDU/CSU nas sondagens. O partido ainda está a ressentir-se da humilhação sofrida nas eleições para o Parlamento Europeu, em junho, quando o SPD obteve o seu pior resultado numa eleição nacional em mais de 130 anos, com 13,9%. 

À lupa: O que é preciso para antecipar eleições na Alemanha?

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