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Lisboa: Guineenses voltam a protestar contra Sissoco Embaló

Lusa
12 de outubro de 2024

Marcha pela Reposição da Ordem Constitucional na Guiné-Bissau visou, segundo a organização, pedir a intervenção de Portugal "para que as regras democráticas sejam cumpridas" neste país.

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Protesto contra Sissoco Embaló em Lisboa, Fevereiro de 2024
Protesto contra Sissoco Embaló em Lisboa, Fevereiro de 2024Foto: João Carlos/DW

Dezenas de guineenses voltaram, este sábado (12.10), a juntar-se na capital portuguesa para protestar contra o governo da Guiné-Bissau.

Em declarações à Lusa, Mariano Quade, um dos organizadores da manifestação pediu a intervenção de Portugal "para que as regras democráticas sejam cumpridas" neste país.

"Seria muito importante as autoridades diplomáticas portuguesas conseguirem mover os seus esforços no sentido de chamar este regime à razão, dentro dos canais diplomáticos que existem, para que as regras democráticas sejam cumpridas no território, no estrito respeito pela soberania, mas é importante mostrar alguma preocupação com o bem-estar da população", disse.

Nas declarações à Lusa, Mariano Quade disse marcar presença a favor "dos valores democrático e contra as violações sistemáticas que têm sido levadas a cabo pelo regime de Sissoco Embaló", lamentando as "perseguições a jornalistas e ativistas e relatos de acontecimentos cruéis, raptos e espancamentos de ativistas e impedimentos sistemáticos de determinados líderes políticos, nomeadamente Domingos Simões Pereira, de viajar, mostrando que os direitos e liberdades fundamentais são fortemente atacados por este regime".

O secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação de Portugal, Nuno Sampaio, que está em Bissau para uma visita de dois dias, disse, esta sexta-feira, que Portugal vai apoiar a Guiné-Bissau na realização das eleições legislativas, marcadas para 24 de novembro. 

Pouca adesão

A manifestação deste sábado em Lisboa foi convocada pela Plataforma da Diáspora Guineense na Europa, tendo juntado poucas dezenas de pessoas no Marquês de Pombal, numa Marcha pela Reposição da Ordem Constitucional na Guiné-Bissau.

A pouca adesão, diz a organização, pode ser justificada com "a urgência com que foi marcado o encontro para reagir a mais uma violação do regime da Assembleia Nacional Popular e da Constituição e à pouca divulgação nas redes sociais".

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