Luanda: As demolições no Zango
A demolições ocorreram na madrugada do dia 27 de fevereiro. Os moradores do setor B do Zango 3, em Luanda, acusam a administração de usar a polícia e Serviço de Investigação Criminal para agredir os populares.
Destruição
A demolições ocorreram na madrugada do dia 27 de fevereiro. Os moradores do setor B do Zango 3 acusam administração de usar a polícia e Serviço de Investigação Criminal para agredir os populares.
Meses sem solução à vista
Desde fevereiro, algumas famílias estão abrigadas nas tendas e outras montaram abrigos com parte dos escombros.
Casas sem teto
Mais de 300 famílias estão ao relento há um mês na zona do Zango devido às demolições das suas residências protagonizadas pela administração municipal de Viana.
Crianças "reféns"
No Zango é onde há mais registo de demolições em Luanda, cuja reação da população em resultou na morte de um rapaz de 14 anos, Rufino António, em 2016.
Reconstruir provisório
A casa da comerciante Maria João foi construída durante dois anos, mas a demolição levou apenas cinco minutos. Agora, as grades de cerveja e refrigerante são as "novas paredes" da sua casa.
Os "donos" da terra
O litígio de terra é um tema constante em Luanda. Em vários pontos de Luanda são vários os casos de demolições em que estão envolvidos camponeses. Governo provincial e generais das Forças Armadas são acusados de usurparem as terras dos cidadãos.
Sobrevivência
As 300 famílias recusam-se abandonar o espaço. É lá onde preferem continuar apesar o espaço das autoridades para vedar o espaço.
"Senhorio" reclama terreno
A administração municipal de Viana diz que as residências demolidas foram constituídas no perímetro reservado para a Nova Subestação Eléctrica. A estação segundo a nota de imprensa da administração, vai abastecer luz elétrica ao distrito do Zango e ao novo Aeroporto Internacional Dr. António Agostinho Neto.
Forçados a sair de casa
Os moradores negam serem invasores e afirmam que estão no local antes da existência do projeto da subestação elétrica.