O ano do croata?
Luka Modrić pode juntar a Bola de Ouro da "France Football" ao prémio "The Best" da FIFA. Mbappé e Varane são os grandes rivais do croata na corrida a um doa mais prestigiados prémios do mundo do futebol.
Modrić, o grande favorito
Depois de contada a primeira metade dos votos, a vantagem de Luka Modrić deixa antever a vitória do médio croata do Real Madrid. A suceder, Modric junta o "Ballon d'Or" ao prémio "The Best", outorgado pela FIFA. Um ano dourado para o jogador de Zadar, que foi tricampeão europeu pelo Real Madrid e chegou ao segundo lugar do Mundial da Rússia com a sua seleção nacional.
O ouro do futuro
Vai certamente chegar a sua hora de erguer os troféus de melhor jogador do "planeta futebol". Kylian Mbappé é já uma figura preponderante no Paris Saint-Germain e na seleção francesa. O jovem de 19 anos é campeão do mundo, mas a sua margem imensa de progressão remete-o, para já, para o segundo lugar da lista da "bola dourada" implementada pela revista francesa.
A muralha gaulesa
Desde cedo se reconheceu em Raphaël Varane uma espécie de "Beckenbauer dos tempos modernos": longilíneo, seguro, forte, com visão periférica. Um "central" que todos os treinadores gostariam de ter nas suas equipas. Na defesa do Real Madrid ganhou a experiência que colocou ao serviço da sua seleção no Mundial, subindo ao lugar mais alto do pódio. No "Ballon d'Or" deverá, este ano, ser terceiro.
Ser goleador nem sempre é suficiente
O português Cristiano Ronaldo, recordista de golos no Real Madrid e na Liga dos Campeões, deverá, segundo as indicações já disponíveis, ficar fora dos três primeiros na eleição da revista francesa. Se tal suceder, é a confirmação de que, em ano de Mundial, os resultados coletivos obtidos pelas respetivas seleções nacionais são determinantes. Cristiano procurará, na Juventus, novas glórias.
O génio não moveu montanhas
Lionel Messi teve um ano atípico: campeão em Espanha com o Barcelona, ficou aquém do que gostaria na Liga dos Campeões e, com a Argentina, na fase final do Mundial. Não revelou o esplendor exibicional de outras temporadas e, por isso, ficará também fora dos eleitos para o prestigiado "Ballon d'Or". Focado agora apenas no emblema catalão, aguarda êxitos domésticos e fora de portas.
A magia do "futebol total"
Johan Cruijff fica para a história como um dos mais luminosos e brilhantes executantes de sempre. Ganhou o "Ballon d'Or" em 1971, 1973 e 1974, ano em que a sua seleção chegou à final do Mundial. O virtuoso médio da escola do Ajax de Amsterdão é um dos "quatro mosqueteiros" da distinção da revista francesa, juntamente com Platini, Van Basten e Cristiano Ronaldo.
O homem dos livres teleguiados
Um pé direiro fabuloso caracterizou Michel Platini. Os seus livres fizeram escola (como este, na final do Europeu de 1984, em Paris, frente à Espanha). A excecional seleção francesa da altura e o "seu" Saint-Étienne marcaram a carreira de Platini, um dos melhores de sempre na sua posição e, posteriormente, presidente da UEFA. O francês é figura de topo na galeria do "Ballon d'Or".
O permanente terror dos guarda-redes
Van Basten não se fazia anunciar: simplesmente aparecia quando era necessário. O ponta-de-lança holandês marcou 128 golos em seis anos no Ajax, e 90 em oito anos no AC Milan. Pela sua seleção jogou 58 vezes. E venceu o "Ballon d'Or" em 1988 (ano em que se sagrou campeão europeu com a Holanda), 1989 e 1992. O mundo do futebol guarda-o também nos patamares mais altos da glória.
A inteligência dos pés à cabeça
Luís Figo sempre foi um jogador especial: frio, inteligente a jogar com e sem bola, de grande visão de jogo e sentido de equipa. O "internacional" português assinou uma carreira de prestígio fora de portas, passando por Barcelona, Real Madrid e Inter de Milão. Foi premiado com o "Ballon d'Or" em 2000, ano em que a sua seleção conseguiu o terceiro posto no Europeu da Holanda e da Bélgica.