"Tchovas": carrinhos de mão dinamizam economia em Maputo
Os "tchovas", termo local para carrinhos de mão de tração humana, servem vários propósitos na capital moçambicana. Como meio de transporte de carga, ou "stand" de venda, para muitos cidadãos, o "tchova" é imprescindível.
"Tchovas" percorrem ruas de Maputo
Tendencialmente, são os mais jovens que se dedicam ao transporte de carga diversa com um "tchova". Chegam a percorrer cinco quilómetros a pé, empurrrando o seu "tchova" para entregar a mercadoria. O preço a pagar depende da distância, rondando entre 60 e 200 meticais [entre 1 e 3 euros].
"Tchova" para fazer negócio na capital moçambicana
São vários os artigos vendidos pelos "tchovas" nas ruas e avenidas da capital Maputo. Assim, os clientes não precisam de se deslocar aos locais de venda habituais para encontrarem os produtos pretendidos.
Locais de negócio estratégicos
Muitos procuram locais estratégicos, com maiores aglomerações populacionais, como paragens ou terminais rodoviários e ferroviários para angariarem clientes, por exemplo, para o transporte de mercadoria.
Fila de "tchovas" no mercado de Benfica
Estes "tchovas" estão estacionados numa das bermas da EN-1, no bairro George Dimitrov, conhecido como Benfica. Dedicam-se à venda de produtos. O "tchova" é, por isso, um equipamento versátil, servindo para o transporte e como "loja". Aqui, também se podem alugar "tchovas".
Venda de "tchovas"
Em Maputo, também há quem se dedique à venda destes veículos de tração humana. Um "tchova" pode chegar a custar cerca de 1700 meticais [25 euros]. Na imagem, os "tchovas" prontos para serem vendidos.
"Tchovas" ajudam na recolha do lixo
Em muitos bairros periféricos, os "tchovas" ajudam também na recolha do lixo. Estes veículos recolhem o lixo nas residências, que depois carregam até às principais rodovias onde estão os contentores com maior capacidade para o lixo.
Mercadoria transportada num "tchova”
Tiago Matusse dirige o seu "tchova" para o local onde vai vender os seus produtos. Leva uma carga composta por diversos tipos de fruta.
Caminhos íngremes são um desafio
Bernardo Adolfo é vendedor ambulante. Transporta a carga arrumada no seu "tchova" desde a sua residência. Conta que o o maior constrangimento é puxar o "tchova" até ao mercado do Benfica, uma vez que precisa de enfrentar descidas íngremes. No final do dia, tem lucros entre 200 e 300 meticais [3 e 4 euros].
"Tchova" a ser carregado
A carga que cada "tchova" pode suportar depende da força da pessoa que o vai conduzir. Quando a carga é muito pesada, podem ser necessárias duas pessoas para transportar o "tchova".