Alemãs saem de mãos vazias do Mundial em casa

"Perdemos uma grande chance e não posso esconder minha frustração", foi a frase do presidente da Federação Alemã de Vôlei, Werner von Moltke, após a despedida das alemãs de uma competição que organizaram na expectativa de dar mais divulgação à modalidade na Alemanha.

O técnico Hee Wan Lee responsabilizou a falta de continuidade e o alto coeficiente de erros pelo mau desempenho das alemãs. Já von Moltke lamentou a falta de uma líder na equipe, capaz de animar o grupo nas más fases.

O argumento de algumas jogadoras e do próprio técnico, de que a pressão da torcida foi muito grande, irritou o presidente da federação. "Criticar desta forma um Mundial disputado em casa é um anacronismo, é preciso ver isso como vantagem e desafio", defende o organizador da competição, que está sendo disputada em várias cidades.

Ao aplicar 6,5 milhões de euros na organização do Mundial de Vôlei Feminino, a Alemanha apostou não só na divulgação da modalidade e na conquista de novos patrocinadores. A melhor classificação de uma seleção feminina alemã foi o quarto lugar da então Alemanha Oriental no Mundial há 16 anos.

Das oito partidas disputadas pelas alemãs nesta competição, venceram três, contra o México, República Tcheca e Japão.

Resultados deste domingo (8):

Grupo G (Riesa):

Alemanha 0 x 3 EUA (26/28, 20/25, 25/27)

Brasil 3 x 1 Holanda (25/17, 17/25, 24/26, 25/14)

Classificação:

1. EUA
2. Brasil
3. Holanda
4. Alemanha

Grupo E (Bremen):

Itália 3 x 0 Grécia (25/14, 25/23, 25/16)

Rússia 3 x 1 Cuba (22/25, 25/19, 25/15, 25/17)

Classificação:

1. Rússia
2. Cuba
3. Itália
4. Grécia

Grupo F (Stuttgart):

Bulgária 3 x 0 Porto Rico (25/15, 25/16, 25/17)

Coréia do Sul 3 x 0 China (25/22, 25/21, 25/23)

Classificação:

1. Coréia do Sul
2. China
3. Bulgária
4. Porto Rico

Jogos das quartas-de-final, quarta-feira (11 de setembro)

Em Stuttgart (sul da Alemanha):

Coréia do Sul x Itália

Brasil

x China

Em Bremen (norte da Alemanha):

Rússia x Bulgária

EUA x Cuba