De acordo com os idealizadores, com o fungo é possível trabalhar quase todos os músculos e melhorar a qualidade da carne. O primeiro teste de vendas foi há 10 anos, mas a dupla demorou até encontrar um açougue que topasse vender a carne ‘mofada’. "É claro que sabíamos que o fungo não era venenoso. Por isso, convidamos nossos amigos e realmente os utilizamos como cobaias. Servimos dois bifes - um tratado com fungo e o outro não. Eles não sabiam qual era qual. A taxa de reconhecimento foi superior a 95%. E como cientista, isso me deu a segurança que eu precisava para dar continuidade a este projeto", conta o biotecnólogo Lucas Oechslin, um dos idealizadores. Após o período de maturação, o fungo é removido, a carne é congelada a vácuo e enviada para toda a Europa.