Desde que a guerra começou, o mundo todo olha com muita atenção para a China. A posição deles pode ser decisiva num tensionamento que poderia levar até a uma Terceira Guerra Mundial ou a um acordo de paz na região. Na Conferência de Segurança de Munique, os Estados Unidos disseram que a China estaria pensando em fornecer armamento letal para a Rússia e que isso significaria cruzar uma linha vermelha e teria consequências. Mas, no fim da conferência, a China anunciou doze pontos para um possível acordo de paz na guerra da Ucrânia.
Desde o início da guerra, a China não condenou a invasão russa. E na diplomacia, as palavras são cuidadosamente escolhidas. E os chineses sempre evitaram usar as palavras "invasão" e "guerra" para definir o conflito. Lembra daquela resolução da ONU contra a invasão da Ucrânia assinada por 141 países. Pois é, naquela ocasião a China se absteve.
Lembra também da parceria sem limites entre a China e a Rússia anunciada poucas semanas antes da guerra? A invasão da Ucrânia não abalou os planos. Pelo contrário.
Putin, um ano depois do início da guerra, falou sobre as relações com a China: "Tudo está avançando, desenvolvendo-se e nós estamos alcançando novos patamares."
A China se aproveitou do isolamento russo causado pelas sanções econômicas para comprar do vizinho ainda mais petróleo, carvão, gás entre outras coisas. Em 2022, as importações da Rússia explodiram: cresceram 43,4%.
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