Terremoto no Equador
Após a série de abalos no Japão, um tremor de magnitude 7,8 fez dezenas de mortos e centenas de feridos no país sul-americano. Solidariedade internacional com as vítimas é grande.
Tremor de alta magnitude
Às 18h58 (hora local; 20h58 em Brasília) de 16 de março de 2016, um terremoto registrando 7,8 pontos na escala Richter atingiu o litoral norte do Equador, derrubando prédios e causando dezenas de mortes.
Estado de emergência
O governo declarou estado de emergência nas províncias mais afetadas: Esmeraldas, Manabí, Guayas, Santo Domingo de los Tsáchilas, Los Ríos e Santa Elena. Mas os efeitos do sismo também chegaram a outras áreas, como a capital, Quito. Em todo o território nacional vigora o estado de exceção.
Dezenas de mortos
Em poucas horas o número de mortos já chegava a 77, além de quase 600 feridos. O vice-presidente equatoriano, Jorge Glas, mobilizou 10 mil soldados das Forças Armadas e 3.500 policiais para as áreas afetadas.
Nação solidária
Jorge Glas agradeceu o "patriotismo e solidariedade" das "forças de segurança, médicos e trabalhadores que se mobilizaram para socorrer as vítimas da tragédia" E assegurou: "Nenhum equatoriano está só. Somos uma nação forte, solidária, que está unida e sairá fortalecida desta emergência."
Apoio internacional
As manifestações de solidariedade de todo o mundo não se fizeram esperar. O papa Francisco orou pelas vítimas, lembrando também os recentes tremores no Japão. "Que a ajuda de Deus e de seus irmãos lhes de força e apoio", conclamou o pontífice argentino diante de milhares de ouvintes em Roma.
Mecanismo Europeu de Proteção
A pedido das Nações Unidas, a União Europeia ativou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil. Integrado por 34 nações, o sistema de ajuda em desastres naturais e humanitários fornecerá know-how na avaliação de danos. O envio de auxílio e equipagem também está sendo estudado.