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Sofala: PRM abre fogo após esgotar alternativas de persuasão

Lusa
10 de dezembro de 2024

A polícia moçambicana em Sofala disse que abriu fogo, na segunda-feira, contra os manifestantes, salientando que o grupo incendiou as sedes da FRELIMO e tentou invadir o comando distrital.

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Polícia da República de Moçambique
PRM abriu fogo sobre manifestantes em SofalaFoto: ALFREDO ZUNIGA/AFP

"Foram esgotadas as medidas de dispersão e persuasão para não realização destes atos. A Polícia foi obrigada a efetuar disparos, onde foram atingidas três pessoas. Levados ao hospital local, vieram a ser declarados óbitos", disse Dércio Chacate, porta-voz da Polícia da República de Moçambique na província de Sofala, centro de Moçambique, em conferência de imprensa.

Na segunda-feira, pelo menos três pessoas morreram e uma ficou ferida em resultado das manifestações ocorridas no distrito de Maringue, a norte da província de Sofala.

As vítimas são apoiantes do candidato presidencial Venâncio Mondlane e do partido extraparlamentar Podemos, atingidas em confrontos com a polícia, disse à Lusa, na segunda-feira, Maria Almija, administradora de Maringue.

Segundo o porta-voz da polícia, apoiantes daquele partido montaram barricadas e queimaram pneus na principal via que dá acesso à vila principal deste distrito, tendo, de seguida, vandalizado as sedes do partido Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLIN), além de tentar invadir o comando distrital da polícia.

"Até ao momento, está garantida a livre circulação de pessoas e bens, pelo que a reposição da ordem pública é um facto tangível no distrito de Maríngue", declarou o porta-voz da polícia na Beira, que classificou as manifestações como "atos de vandalismo".

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